Capítulo 2 - Desavenças religiosas
Na missa do meio-dia, uma garota está perdida em sua mente, recostada em um banco ao sul em relação ao altar-mor. Ela não era católica, mas o clima da igreja lhe agradara. O cheiro do incenso, o silêncio acolhedor e a ausência de aglomeração eram umas das coisas que a faziam relaxar em meio à uma multidão de pensamentos. Os pés abaixo do cor po se mexiam de maneira coordenada, em sentido tesoura. Não queria, porém se sentia impaciente esperando alguém que podia nem ser real. Teve uma conversa outro dia com um ser muito estranho, nunca o tinha visto. De alguma forma, com certa sutileza, conseguiu convencê-la a ter uma conversa mais profunda, lhe daria algumas respostas a perguntas que surgiram em meio à uma abordagem desconfortável. Interru pção. Uma presença surgiu à sua extrema esquerda, no final do banco. Era ele, àquele a quem encontrara outro dia. Não era ele, porque tinha uma pessoa ao seu...